Goioerê se mobiliza para alertar sobre a violência contra a mulher; caminhada reuniu diversas pessoas.
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A caminhada foi mais uma ação coletiva de conscientização da responsabilidade que cada um tem em estar vigilante, combater e denunciar a violência contra a mulher. A ação também fez parte da Campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio.
Com o apoio da Prefeitura de Goioerê, através da Secretaria de Assistência Social, foi realizado no último sábado, uma caminhada pelo calçadão da cidade, visando alertar a população para fim da violência contra a mulher – feminicídio. A caminhada contou com a participação de representantes de várias entidades, bem como lideranças políticas, religiosas e empresariais.
A caminhada foi mais uma ação coletiva de conscientização da responsabilidade que cada um tem em estar vigilante, combater e denunciar a violência contra a mulher.
A ação também fez parte da Campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio, organizada pelo Governo Estadual e foi realizada em mais 80 cidades paranaenses.
De acordo com a secretária de Assistência Social Ivanilda Plazza, que esteve a frente de organização da caminhada, a sociedade não pode mais tolerar a violência contra a mulher. “Goioerê luta com todas as forças, através de políticas públicas abrangentes, no combate a esta violência que deixa marcas, dores, sofrimento e danos irreparáveis para a família e para toda a sociedade”, disse ela.
A delegada de polícia de Goioerê, Janaína Garcia, participou da caminhada e aproveitou a oportunidade para lembrar que o feminicídio começa com pequenas transgressões, com ameaças, injúrias, que segundo ela precisam ser denunciadas, para impedir um mal maior. “É um crime, que geralmente começa assim e precisa ser denunciado”, disse ela.
A vereadora e presidente da Câmara, Luci Alvino, também falou da importância das mulheres denunciarem agressões sejam elas físicas, emocionais, psicológicas. “É preciso denunciar, pois só assim a violência contra mulher será desestimulada”, comentou.
O Dia Estadual de Combate ao Feminicidio foi criado após uma lei sancionada pelo governador Ratinho Junior. O dia 22 de julho foi escolhido em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, de Guarapuava.
Segundo dados do Ministério Público do Paraná, em 2022 foram registrados 274 casos de feminicídio ou tentativa de feminicídio no estado. De 2019 a 2022, foram 314 feminicídios e 911 homicídios dolosos contra mulheres. Goioerê também tem casos registrados.
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Via: Manancial News